A grande farra da leitura
Blog que trata dos livros, da leitura, da música e da reflexão política e social.
segunda-feira, outubro 18, 2010
segunda-feira, outubro 04, 2010
Sócrates - O Antes e o Depois
Posted by 100anos at 1:27 da manhã 4 comments
domingo, outubro 03, 2010
Estado deixa de comprar carros
O Estado e as empresas públicas deixaram de comprar carros em virtude das novas regras de contenção orçamental.
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Lema do "Estado Social"
Posted by 100anos at 5:02 da tarde 0 comments
Renúncia
Posted by 100anos at 4:44 da tarde 0 comments
quinta-feira, setembro 30, 2010
Impostos, salários et alia
Para quem ganha 3000 ou 4000 euros, um corte de 10% representa uma diminuição de 300 ou 400 euros de rendimento; é uma contrariedade, deixa de se poder comprar algumas coisas que estavam programadas, dizem-se uns impropérios e a coisa fica por aí.
Para quem ganha 1000 ou 1500 euros, um corte de 5% representa uma “talhada” de 50 a 75 euros por mês, que pode ser dramática, pois 1000 ou 15000 euros de rendimento mensal já está no limite do suportável.
Para quem ganha 15000, 20000 e 30000 euros, como grande parte da classe política, dos gestores e dos “jornalistas” chefes de redacção de jornais, rádios e TVs, um corte de 10% nem se sente, não chega a ser uma contrariedade, é um detalhe.
É bom que se compreenda isto, quando os vemos com ar compungido a defender o aumento de impostos e o corte de salários.
Posted by 100anos at 4:58 da tarde 0 comments
quarta-feira, setembro 08, 2010
Jornalismo de "serviço"
Eis a sua crónica mais recente no Jornal de Notícias, que se cita com vénia:
Jornalismo de "serviço"
A entrevista "non stop" que, desde que foi condenado, Sua Inocência tem estado ininterruptamente a dar às TVs teve o mais respeitoso e obrigado dos episódios na RTP1, canal que é suposto fazer "serviço público".
Desta vez, o "serviço" foi feito a um antigo colega, facultando-lhe a exposição sem contraditório das partes que lhe convêm (acha ele) do processo Casa Pia e promovendo o grotesco julgamento na praça pública dos juízes que, após 461 sessões, a audição de 920 testemunhas e 32 vítimas e a análise de milhares de documentos e perícias, consideraram provado que ele praticou crimes abjectos, condenando-o à cadeia sem se impressionarem com a gritaria mediática de Suas Barulhências os seus advogados, o constituído e o bastonário.
Tudo embrulhado no jornalismo de regime, inculto e superficial, de Fátima C. Ferreira, agora em versão tu-cá-tu-lá ("Queres fazer-lhe [a uma das vítimas] alguma pergunta, Carlos?"). O "Prós & Contras" só não ficará na História Universal da Infâmia do jornalismo português porque é improvável que alguém, a não ser os responsáveis da RTP, possa chamar jornalismo àquilo.
Posted by 100anos at 2:01 da manhã 2 comments
terça-feira, setembro 07, 2010
Prós e Contras - 6/Set/2010
Confesso que depois do intervalo deixei de o ver.
É de vómito.
Marinho Pinto fala do processo Casa Pia com um grande à vontade... para logo a seguir reconhecer que nem o conhece - lindo, um advogado tecer considerações concretas sobre um caso concreto e uma condenação em concreto que nem conhece; espectacular.
O tempo de antena atribuído a um dos arguidos é incrível.
Estou convencido que a maior parte das estações de TV e de comentadores que têm dado todo esse tempo de antena a Carlos Cruz se estão nas tintas para o facto de ele ser culpado ou inocente dos crimes por que foi condenado - estão, sim, e sem dúvida, empenhados seriamente em descredibilizar a justiça.
Este "Prós e Contras" representa a justiça transformada num fait divers ao alcance da coitada da FCFerreira, que além de pouco brilhante (para dizer o mínimo) é de um atrevimento fora de série - costuma dizer-se, não sem razão, que a ignorância é muito atrevida.
Fiz mal em ver esse nojo de programa - vou sentir náuseas durante um tempo indeterminado e nem os sais de frutos me valem.
Posted by 100anos at 12:20 da manhã 1 comments
sexta-feira, setembro 03, 2010
José António Cerejo
(...)
Não conheço José António Cerejo de lado algum. Mas o jornalista do ‘Público’, que tem acompanhado o caso Freeport, representa bem o que eu espero de um jornalista a sério: coragem, independência e uma disponibilidade total para vigiar o poder de forma implacável.
(...)
Cheguei a esse texto através do Blasfémias.
Posted by 100anos at 1:29 da tarde 0 comments
sábado, agosto 28, 2010
Raposo, mas pouco - é mas é Burro
Tinha acabado de comprar o Expresso quando deparei com este post do José da Porta da Loja e fui ler a crónica do tal Raposo.
É difícil juntar um tal chorrilho de lugares comuns ao nível do mais popularucho – o sr. Raposo conseguiu demonstrar que além de não perceber realmente nada do assunto (no que aliás está bem acompanhado – vide crónica de Sarsfield Cabral que ultimamente comentámos), está repleto de certezas cuja existência radica directa e imediatamente na sua profunda ignorância mesclada com uma já normal antipatia pelas magistraturas.
Além de misturar magistratura judicial com magistratura do Mº Pº, metendo-as alegremente no mesmo pacote e ultrapassando à vol d'oiseau os detalhes que para ele serão pequenos (como o “pequeno” detalhe de os juízes serem titulares de um órgão de soberania e de os Procuradores o não serem), o indivíduo fala de sindicalismo judiciário como se ele equivalesse a greves de magistrados a torto e a direito, o que nunca aconteceu.
Esquece outro detalhe: se, por alguma hecatombe constitucional, os juízes fossem expressamente proibidos de constituírem sindicatos, rapidamente essa proibição seria contornada com a criação de uma ou mais “associações de juízes” com conteúdos insindicáveis pelo poder político; era o que se fazia antes do 25 de Abril de 1974, em que as mais diversas proibições eram contornadas com a criação de agremiações mais ou menos conhecidas que acabavam sempre por fazer aquilo que entendiam até ao dia em que fossem encerradas – para abrirem portas logo a seguir com outro nome, retomando o ciclo.
Qualquer papalvo conhecedor do Portugal pré-democrático sabe isto, que o sr. Raposo não parece saber.
Outra confusão do cavalheiro: como é possível os tribunais andarem tão malzinho, se os juízes são na sua esmagadora maioria bem classificados ?
Mas então o sr. Raposo pensa que os juízes esgotam o conjunto de poderes que se manifestam nos tribunais ?
O sr. Raposo não sabe que há leis excessivas e frequentemente contraditórias, que há advogados, que há todo um corpo de funcionários judiciais que nem sequer estão sujeitos ao poder hierárquico dos juízes, que há milhares de processos executivos que não andam nem andarão devido aos sucessivos e enormes erros legislativos cometidos pelos seus tão louvados políticos democraticamente eleitos ?
Não sabe: ele só sabe é que os juízes são razoavelmente bem classificados e os tribunais não funcionam bem, logo haverá aqui uma contradição insanável só explicável pelo inefável corporativismo da classe que ele, qual Catão justiceiro, submete ao látego da sua crítica rigorosa...
Este Raposo parece uma personagem de Eça de Queirós, um Dâmasozinho Salcede atento, venerador, obrigado e... burro que nem uma porta ondulada, mesclando a sua burrice com a ignorância, que anda normalmente de mãos dadas com a incompetência.
Não vou perder mais tempo com o Raposo.
José, tem toda a razão – a crónica deste cavalheiro é um atentado à inteligência e à cultura judiciária, cuja existência aliás, ele nem sequer pressente.
É um burro a dizer burrices que outros burros pensaram antes dele e nas quais só os burros acreditam.
Posted by 100anos at 6:04 da tarde 0 comments
terça-feira, agosto 24, 2010
PGR investiga atrasos no Freeport
Pinto Monteiro está farto de saber as causas dos atrasos e todas as contingências que rodearam a investigação do caso Freeport.
O inquérito ao inquérito que ordenou - uma investigação da investigação... - visa exclusivamente efeitos mediáticos e tal intenção não é sequer disfarçada.
É desagradável ver um juiz conselheiro a fazer estas figuras.
Mas claro, ele é que sabe as linhas com que se cose... se a dada altura já ninguém o respeitar ele decerto compreenderá porquê.
Posted by 100anos at 8:30 da tarde 0 comments
domingo, agosto 22, 2010
Fugir
Hoje há muitos portugueses, especialmente jovens qualificados, que se vão embora para se livrarem... do País.
Vão procurar lá fora as condições de vida socio-profissional que Portugal não lhes pode oferecer, pois o dinheiro esgota-se nos bolsos da classe política e respectivos amigos e pouco sobra para quem trabalha e investiga.
Têm razão: este sítio mal frequentado está cada vez mais irrespirável.
Posted by 100anos at 6:56 da tarde 0 comments