Saramago
José Saramago morreu e foi cremado.
Era um génio, foi prémio Nobel da Literatura, um vulto que se elevou sobre a sua época.
Como tal era um notável.
O acompanhamento político do seu funeral - quase todo mais correctamente apelidado de aproveitamento político – foi lamentável.
Todos os notáveis se pronunciaram, de uma forma notavelmente egoísta e impartilhável, desagradabilíssima, pelo pouco que consegui ver das cerimónias.
O melhor é esquecer este triste momento passageiro e lembrar Saramago pelo que escreveu, pela qualidade, alcance e profundidade das suas obras.
Boa viagem, José Saramago: ficamos em qualquer caso bem acompanhados pelas suas ideias e pelos seus pensamentos.
2 comentários:
Ele haveria de detestar todo este circo.
O "Ensaio sobre a cegueira" foi o que mais gostei (dos que li), mas li hoje que vão ser publicados umas série de inéditos.
Sem penas
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