Água mole em pedra dura...
Inês de Medeiros prescinde da comparticipação de despesas de deslocação.
(...) "Tendo tomado conhecimento do teor do despacho exarado por V. Exa. vejo-me, contudo, obrigada a contrariar a decisão dele constante, por razões que certamente entenderá. Não quero contribuir para que aqueles que querem transformar a política num permanente circo demagógico se sirvam da minha pessoa para tal efeito", refere a deputada do PS.
Segundo Inês de Medeiros, ao tomar conhecimento que o CDS, "numa extraordinária inversão de posição que outro objectivo não tem que o de relançar a polémica e que, estranhamente, pretende justificar recorrendo a uma invocação abusiva" do despacho assinado por Jaime Gama, considerou que deveria "pôr um fim a tão triste episódio"(...)
Comentário: pela missiva que enviou ao presidente da AR, compreende-se que que a sra. Deputada não teve um serôdio ataque de bom senso.
O seu súbito desprendimento parece claramente extemporâneo - ao contrário do que inculcam as suas palavras, se quisesse marcar uma posição eticamente inatacável, há meses que deveria ter renunciado a tão inadmissível mordomia.
Assim, ficamos com a sensação de que "atirou o barro à parede" e quando ele estava prestes a cair, resolveu tirá-lo de lá, para não ficar mal na fotografia.
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