Taxa de esforço
Não me importava nada que toda a gente, ricos, pobres e remediados, fosse taxada forte e feio para que as soluções da crise económica fossem possíveis, credíveis e realistas.
Mas acho que esse sacrifício deve abranger a todos por igual – e quando digo igual, refiro-me a igual mesmo.
Se um imposto de, por hipótese, 100 € anuais representa um esforço para um pobre ou para um remediado, esse esforço é calculável e quantificável, digamos, por facilidade de exposição, que para um cidadão que ganha por mês 1.000 €, esse esforço representa 10% do seu rendimento mensal.
Bastava aplicar a todos a taxa de esforço apurada: a mesma taxa de esforço aplicada a quem tem um rendimento de 5.000 € renderia ao Estado 500 €; se o cidadão em causa ganhasse 20.000 €/mês pagaria 2.000 €, e por aí fora.
Este raciocínio é simplista, mas podia ser sofisticado a ponto de se tornar realista, com factores de ponderação relacionados com o custo de vida, o que à partida iria agravar muitíssimo o imposto a pagar pelos mais ricos, pois a taxa de esforço desce acentuadamente à medida que o rendimento sobre.
Os 10% de imposto do pobre normalmente irão traduzir-se numa taxa de esforço bastante superior a 20%, 30% ou 40% de um imposto sobre os rendimentos dos ricos.
E aí sim, seria alcançada alguma justiça fiscal generalizada.
Resolvia-se o problema financeiro rapidamente, cortava-se a direito.
O problema é que não conheço nenhum político que defenda isto.
Falta alguém que diga preto no branco “os ricos que paguem a crise” !
Assim, os pobres e remediados continuam sempre a pagar a factura máxima, aquilo que para eles é um decréscimo de rendimento dramático não passa de uma contrariedade passageira para os que vivem com mais conforto económico.
Mas acho que esse sacrifício deve abranger a todos por igual – e quando digo igual, refiro-me a igual mesmo.
Se um imposto de, por hipótese, 100 € anuais representa um esforço para um pobre ou para um remediado, esse esforço é calculável e quantificável, digamos, por facilidade de exposição, que para um cidadão que ganha por mês 1.000 €, esse esforço representa 10% do seu rendimento mensal.
Bastava aplicar a todos a taxa de esforço apurada: a mesma taxa de esforço aplicada a quem tem um rendimento de 5.000 € renderia ao Estado 500 €; se o cidadão em causa ganhasse 20.000 €/mês pagaria 2.000 €, e por aí fora.
Este raciocínio é simplista, mas podia ser sofisticado a ponto de se tornar realista, com factores de ponderação relacionados com o custo de vida, o que à partida iria agravar muitíssimo o imposto a pagar pelos mais ricos, pois a taxa de esforço desce acentuadamente à medida que o rendimento sobre.
Os 10% de imposto do pobre normalmente irão traduzir-se numa taxa de esforço bastante superior a 20%, 30% ou 40% de um imposto sobre os rendimentos dos ricos.
E aí sim, seria alcançada alguma justiça fiscal generalizada.
Resolvia-se o problema financeiro rapidamente, cortava-se a direito.
O problema é que não conheço nenhum político que defenda isto.
Falta alguém que diga preto no branco “os ricos que paguem a crise” !
Assim, os pobres e remediados continuam sempre a pagar a factura máxima, aquilo que para eles é um decréscimo de rendimento dramático não passa de uma contrariedade passageira para os que vivem com mais conforto económico.
2 comentários:
Ora nem mais!
Olá Blimunda.
Gostava de lhe enviar a si, à Saphou e ao Jama os azimutes para ouvirem o meu último disco, acabadinho de gravar em estúdio.
Mas, talvez por aselhice minha, não consigo desencantar os vossos e-mails.
Peço-lhe que se for possível me envie para o meu endereço de "fantasia" (caodeagua@netcabo.pt) o endereço de um de vós - basta um, a quem eu pedirei para redireccionar o link aos outros.
Adoro que os meus amigos oiçam os trinados da minha guitarra.
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