Nova viola, nova amante
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Comprar uma viola nova é uma operação complexa e sempre com consequências.
Primeiro há a fase do encantamento: pegar na viola, tocá-la e concluir que ela toca espectacularmente.
Depois é a fase complicada do preço – o meu problema como guitarrista é que sou mau comprador, parece-me sempre que a viola vale bem o que me pedem por ela e se calhar muito mais...
Depois é chegar com ela a casa e verificar que as outras violas que lá estão parecem estar a olhar para mim com uma muda censura, quais amantes ciosas de atenções que não recebem.
Tenho em casa oito violas, todas boas e funcionais.
Começo agora a aprender que todas elas têm o seu lugar – principalmente quando se grava um disco essa realidade entra-nos pelos olhos dentro.
Primeiro há a fase do encantamento: pegar na viola, tocá-la e concluir que ela toca espectacularmente.
Depois é a fase complicada do preço – o meu problema como guitarrista é que sou mau comprador, parece-me sempre que a viola vale bem o que me pedem por ela e se calhar muito mais...
Depois é chegar com ela a casa e verificar que as outras violas que lá estão parecem estar a olhar para mim com uma muda censura, quais amantes ciosas de atenções que não recebem.
Tenho em casa oito violas, todas boas e funcionais.
Começo agora a aprender que todas elas têm o seu lugar – principalmente quando se grava um disco essa realidade entra-nos pelos olhos dentro.
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