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sexta-feira, janeiro 15, 2010

Tejo que Levas as Águas


Olá Blimunda, olá amigos "adrianistas".
Prefiro responder à sua indagação aqui, para não abusar da hospitalidade da Saphou.
É verdade que ando a preparar uma versão puramente instrumental do “Tejo que Levas as Águas” do nosso querido Adriano.
Oscilo entre dois extremos – construir uma versão em gótico flamejante, que envolveria pelo menos 3 violas (uma viola clássica de cordas de nylon, uma viola eléctrica e uma viola de 12 cordas) e no outro extremo tenho uma versão minimalista com dois trabalhos de viola, ambos feitos numa viola clássica ou numa acústica de cordas de aço.
Estas opções estão dependentes de duas coisas: da sua própria aptidão para agradar ao guitarrista e das possibilidades que o estúdio pode abrir no tratamento do som.
Isto para mim é mais complicado do que o normal: para já, há toda uma carga emocional que a música do Adriano implica, e por outro lado há o trabalho de estúdio a fazer e o trabalho de casa entre as sessões do estúdio.
No fim, last but not the least, há que respeitar o equilíbrio da família, não lhes tocando 500 mil vezes num dia a mesma melodia – por vezes sinto uma enorme necessidade de estar sozinho a testar as minhas músicas e nessas alturas dou graças aos céus por ter uma segunda casa a 170 Km de Lisboa com todas as condições necessárias para essas aventuras.
Mas nem sempre as disponibilidades se conjugam no sentido de essas sessões musicais se realizarem.
A vida de músico tem muito que se lhe diga.

1 comentário:

Blimunda disse...

Olá 100. Demore o tempo que o tempo lhe der. Sairá sem dúvida algo com muita alma, que é sobretudo o que mais eleva a música de Adriano. Dos pormenores técnicos não devo pronunciar-me, sob pena de incorrer em asnice. Bem haja amigo.

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