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segunda-feira, maio 03, 2010

Água mole em pedra dura...

Inês de Medeiros prescinde da comparticipação de despesas de deslocação.
(...) "Tendo tomado conhecimento do teor do despacho exarado por V. Exa. vejo-me, contudo, obrigada a contrariar a decisão dele constante, por razões que certamente entenderá. Não quero contribuir para que aqueles que querem transformar a política num permanente circo demagógico se sirvam da minha pessoa para tal efeito", refere a deputada do PS.
Segundo Inês de Medeiros, ao tomar conhecimento que o CDS, "numa extraordinária inversão de posição que outro objectivo não tem que o de relançar a polémica e que, estranhamente, pretende justificar recorrendo a uma invocação abusiva" do despacho assinado por Jaime Gama, considerou que deveria "pôr um fim a tão triste episódio"(...)
Comentário: pela missiva que enviou ao presidente da AR, compreende-se que que a sra. Deputada não teve um serôdio ataque de bom senso.
O seu súbito desprendimento parece claramente extemporâneo - ao contrário do que inculcam as suas palavras, se quisesse marcar uma posição eticamente inatacável, há meses que deveria ter renunciado a tão inadmissível mordomia.
Assim, ficamos com a sensação de que "atirou o barro à parede" e quando ele estava prestes a cair, resolveu tirá-lo de lá, para não ficar mal na fotografia.

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