Ódios de estimação
Nunca gostei de Frank Sinatra.
Não gostei da sua música, nunca gostei da sua imagem, detesto os postulados implícitos do seu discurso marialva de “self made man” e sinto pele de galinha pela tradução política dos valores que parece defender (que coloco na ultra-extrema-hiper-direita).
As poucas músicas que conheço dele (poucas, porque a maior parte delas entrou-me por um ouvido e saiu-me por outro) – de onde sobressai o incontornável “My way” - parecem-me um produto bem acabado de “showbiz” à americana.
É sem dúvida um produto bem acabado, mas no seu conteúdo tem menos autenticidade que as modinhas meio foleiras que os/as cantores/as pimbas debitam nas festas populares de meios provincianos.
O leitor ou a leitora têm dúvidas sobre tal afirmação ?
Então peguem no “My way”, traduzam aquilo e vejam qual é o resultado líquido daquele discurso.
Aquilo que lá se diz, descodificado é que “sou o maior porque faço o meu caminho à minha maneira”.
Ora meus caros leitores, todos nós fazemos o nosso caminho... à nossa maneira – se é por isso, somos todos, sem excepção, os maiores, tanto como o Frank Sinatra.
Musicalmente, o produto é menor, se comparado com aquilo que produziram outros norte-americanos contemporâneos de Sinatra, como Bob Dylan, Jimi Hendrix, Elvis Presley (este também bastante na linha do “showbiz”), Carlos Santana, Paul Simon e tantos outros como Crosby Stills Nash & Young.
Decididamente, a música de Sinatra não tem qualidade que se compare.
Foleiro por foleiro, prefiro a música pimba cá do burgo.
Aqui há tempos, estava eu a jantar alegremente num restaurante do Litoral alentejano, em S. Torpes, e começa a ouvir-se uma canção qualquer do Sinatra; não resisti: prevalecendo-me do facto de ser cliente e conhecido há muitos anos, chamei a empregada-chefe e perguntei-lhe se era possível tirar o Sinatra e... pôr música.
Ela respondeu-me com um sorriso de orelha a orelha - e pôs música !
Acho que também não simpatiza com ele.
Não gostei da sua música, nunca gostei da sua imagem, detesto os postulados implícitos do seu discurso marialva de “self made man” e sinto pele de galinha pela tradução política dos valores que parece defender (que coloco na ultra-extrema-hiper-direita).
As poucas músicas que conheço dele (poucas, porque a maior parte delas entrou-me por um ouvido e saiu-me por outro) – de onde sobressai o incontornável “My way” - parecem-me um produto bem acabado de “showbiz” à americana.
É sem dúvida um produto bem acabado, mas no seu conteúdo tem menos autenticidade que as modinhas meio foleiras que os/as cantores/as pimbas debitam nas festas populares de meios provincianos.
O leitor ou a leitora têm dúvidas sobre tal afirmação ?
Então peguem no “My way”, traduzam aquilo e vejam qual é o resultado líquido daquele discurso.
Aquilo que lá se diz, descodificado é que “sou o maior porque faço o meu caminho à minha maneira”.
Ora meus caros leitores, todos nós fazemos o nosso caminho... à nossa maneira – se é por isso, somos todos, sem excepção, os maiores, tanto como o Frank Sinatra.
Musicalmente, o produto é menor, se comparado com aquilo que produziram outros norte-americanos contemporâneos de Sinatra, como Bob Dylan, Jimi Hendrix, Elvis Presley (este também bastante na linha do “showbiz”), Carlos Santana, Paul Simon e tantos outros como Crosby Stills Nash & Young.
Decididamente, a música de Sinatra não tem qualidade que se compare.
Foleiro por foleiro, prefiro a música pimba cá do burgo.
Aqui há tempos, estava eu a jantar alegremente num restaurante do Litoral alentejano, em S. Torpes, e começa a ouvir-se uma canção qualquer do Sinatra; não resisti: prevalecendo-me do facto de ser cliente e conhecido há muitos anos, chamei a empregada-chefe e perguntei-lhe se era possível tirar o Sinatra e... pôr música.
Ela respondeu-me com um sorriso de orelha a orelha - e pôs música !
Acho que também não simpatiza com ele.
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