Silent guitar
Isto é que é uma silent guitar: uma guitarra feita através de alta tecnologia.
A Yamaha esmerou-se: o som é excelente, o braço é muito bom, os carrilhões são de alta qualidade; quando o som é enviado para um bom amplificador o efeito é surpreendente; podemos ter a sensação de estar a tocar numa catedral como podemos ter a sensação mais roqueira possível, ou ainda a sensação de estar a tocar em estúdio, dependendo dos registos em que a vamos tocando.
À semelhança do que já tinha feito com outras violas, em colaboração com o senhor meu irmão, que é jeitoso de mãos e sabe trabalhar com ferramenta a sério, coloquei-lhe uma nova “pestana” em cima (costumam chamar-lhe “cavalete”, mas eu desde jovem que lhe chamo pestana, provavelmente por influência dalgum amigo tão ignorante como eu, e já me habituei).
Com a mudança da pestana as cordas ficaram muito próximas da escala, o que facilita a acção do guitarrista – como diz um amigo meu, as minhas violas são todas “quitadas”.
Uma viola destas é um desafio: quando se lhe pega, ela envia ao guitarrista aquela mensagem íntima dos bons instrumentos, tipo “vê lá se tocas alguma coisa de jeito porque o material é de primeira, não tens desculpa”.
É levíssima, não tem caixa, praticamente a viola é o braço, o resto é fibra a imitar a forma do corpo de uma viola de caixa.
Por enquanto limito-me a explorar as possibilidades da guitarra – mais tarde pensarei noutros vôos.
A Yamaha esmerou-se: o som é excelente, o braço é muito bom, os carrilhões são de alta qualidade; quando o som é enviado para um bom amplificador o efeito é surpreendente; podemos ter a sensação de estar a tocar numa catedral como podemos ter a sensação mais roqueira possível, ou ainda a sensação de estar a tocar em estúdio, dependendo dos registos em que a vamos tocando.
À semelhança do que já tinha feito com outras violas, em colaboração com o senhor meu irmão, que é jeitoso de mãos e sabe trabalhar com ferramenta a sério, coloquei-lhe uma nova “pestana” em cima (costumam chamar-lhe “cavalete”, mas eu desde jovem que lhe chamo pestana, provavelmente por influência dalgum amigo tão ignorante como eu, e já me habituei).
Com a mudança da pestana as cordas ficaram muito próximas da escala, o que facilita a acção do guitarrista – como diz um amigo meu, as minhas violas são todas “quitadas”.
Uma viola destas é um desafio: quando se lhe pega, ela envia ao guitarrista aquela mensagem íntima dos bons instrumentos, tipo “vê lá se tocas alguma coisa de jeito porque o material é de primeira, não tens desculpa”.
É levíssima, não tem caixa, praticamente a viola é o braço, o resto é fibra a imitar a forma do corpo de uma viola de caixa.
Por enquanto limito-me a explorar as possibilidades da guitarra – mais tarde pensarei noutros vôos.
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