Campanhas brancas
Há por aí alguns rapazes de serviço cuja função é difundir opiniões e notícias favoráveis ao querido líder.
Uma das explicações que eles dão para o facto de haver uma relevante antipatia de muitos sectores relativamente ao dito cujo querido líder é a seguinte: o querido líder, como verdadeiro homem de Estado, resolveu enfrentar os poderes cinzentos e subterrâneos da democracia, afrontando muita gente, que agora o odeia.
Enganam-se.
Não são propriamente as medidas do querido líder que o tornam alvo da antipatia.
É a forma como o fez, fatiando a sociedade em “corporações” a açulando a populaça contra as diversas classes profissionais, uma a uma: médicos, juízes, enfermeiros, funcionários públicos, etc., foram sendo, à vez, hostilizados e submetidos a barragens de contra-propaganda e ainda por cima sem direito a contraditório, pois os jornalistas em geral deslumbraram-se com o querido líder e com o seu vasto “programa de reformas”, que hoje, 4 anos depois, pouca gente tem dúvidas de que vale praticamente zero).
Nenhuma – nenhuma ! - reforma foi feita sem o recurso à diabolização dos profissionais que se queriam “reformar”, e isto cria um lastro de antipatia maior do que aquele que o querido líder consegue gerir.
Bem podem fazer campanhas brancas – já não recuperam a antipatia profunda e entranhada que milhões de pessoas contraíram relativamente ao querido líder – e aos queridos bonecos que o seguem cega e acefalamente.
Uma das explicações que eles dão para o facto de haver uma relevante antipatia de muitos sectores relativamente ao dito cujo querido líder é a seguinte: o querido líder, como verdadeiro homem de Estado, resolveu enfrentar os poderes cinzentos e subterrâneos da democracia, afrontando muita gente, que agora o odeia.
Enganam-se.
Não são propriamente as medidas do querido líder que o tornam alvo da antipatia.
É a forma como o fez, fatiando a sociedade em “corporações” a açulando a populaça contra as diversas classes profissionais, uma a uma: médicos, juízes, enfermeiros, funcionários públicos, etc., foram sendo, à vez, hostilizados e submetidos a barragens de contra-propaganda e ainda por cima sem direito a contraditório, pois os jornalistas em geral deslumbraram-se com o querido líder e com o seu vasto “programa de reformas”, que hoje, 4 anos depois, pouca gente tem dúvidas de que vale praticamente zero).
Nenhuma – nenhuma ! - reforma foi feita sem o recurso à diabolização dos profissionais que se queriam “reformar”, e isto cria um lastro de antipatia maior do que aquele que o querido líder consegue gerir.
Bem podem fazer campanhas brancas – já não recuperam a antipatia profunda e entranhada que milhões de pessoas contraíram relativamente ao querido líder – e aos queridos bonecos que o seguem cega e acefalamente.
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