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quinta-feira, março 05, 2009

Dicas para violas – II – violas electro-acústicas

Costumo designar por viola electro-acústica aquela viola que tem caixa e pode ser ouvida só por si, mas tem também uma ligação para um “jack” que a leva a um amplificador.
O sistema de electrificação que conheço é o “Fishman”, que consiste num kit adaptável a qualquer viola acústica de caixa, que lhe proporciona uma entrada de “jack”.
Há muitas electro-acústicas de origem – há uns anos o padrão máximo de qualidade dessas violas eram os modelos da “Ovation”- mas hoje há os mais variados modelos das mais variadas marcas, todos com qualidade.
Noto, porém, um padrão de alguma sobranceria dos fabricantes relativamente às electro-acústicas de cordas de nylon: quase nunca têm electro-acústicas topo da gama, reservando esse lugar às violas só acústicas.
A solução, para se ter uma electro-acústica topo da gama, é comprar a acústica super top e depois mandar colocar-lhe um “Fishman” por quem saiba fazê-lo, juntando-se o melhor dos dois mundos (há hoje amplificadores de extrema fiabilidade, com efeitos incorporados – reverb, chorus, delay – que conseguem expandir o som com níveis de qualidade espantosos, emulando o som de estúdio de uma forma surpreendente).
Quanto às electro-acústicas de cordas de aço, há no mercado uma série de boas violas com preços razoáveis – Gibsons, Fenders, Epiphones, etc.
Nestas, como noutras violas, é importante que o espaço entre as cordas e a escala seja mínimo.
Ora acontece que normalmente o cavalete (ou pestana de cima) de origem é muito alto, o que eleva a altura das cordas; em quase todas as minhas violas tenho aplicado um cavalete/pestana de osso, desbastado por mim, mais baixo que o original, com resultados razoáveis (há no mercado cavaletes/pestanas em osso por preços acessíveis, é possível sacrificar um ou dois antes de atingir a altura ideal).

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