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terça-feira, março 06, 2007

Gabriel Garcia Marquez

Faz hoje 80 anos.
O seu livro mais extraordinário, Cem Anos de Solidão (Cien Años de Soledad) será recordado como uma das mais belas obras representativas do Realismo Mágico Latino-Americano, que marcou várias gerações de leitores.

Gabriel Garcia Marquez é colombiano e Prémio Nobel da Literatura.

Aqui ficam algumas obras dele, a reboque das releituras de Arnaldo Nogueira.

Tenho para mim que Gabo é um dos homens mais extrordinários do seu tempo.

Não foi por acaso que me inspirei no seu nome, quando escolhi uma identidade virtual para este blog e para a intervenção em alguns outros.

Saravá, querido Amigo !
(E obrigado por tudo o que me ensinaste e por tudo o que me deste a sentir).

5 comentários:

Anónimo disse...

Boa noite!
Gabriel García Márquez é também um dos meus escritores favoritos.
Quem quiser mais informação:
http://www.lostiempos.com/lecturas/04-03-07

http://sololiteratura.com/ggm/marquezarticulos.htm

http://www.casaamerica.es/es/casa-de-america-madrid/agenda/literatura

Não deixe a história porque eu não possa ouví-la agora. Tentarei de procurar as canções.

Boa noite!

Anónimo disse...

ah esquecía-me: o músico Rubén Blades fez algumas canções inspiradas em contos de Gabo. Acho que o CD chamava-se "Agua de luna".

Cleopatra disse...

El amor en los tiempos del cólera)

adoro.....

O romance é o amor de Florentino por Firmina, que ultrapassam 53 anos quase sem nenhum contato. Conheceram-se pela profissão de telegrafo de Florentino, ao entregar correspondências a Lorenzo (pai de Fermina). Os dois passaram dois anos enviando cartas um ao outro, até Florentino decidir mandar uma carta com o pedido de casamento, mesmo sem nenhum contato físico e com o quase inexistente convívio até o momento, na dúvida Fermina esperou 4 meses sem dar a resposta, sendo forçada com uma correspondência mais que simbólica contendo um bilhete com o pedido de aceitar ou esquecer a proposta; ela aceitou mas impôs a condição de que esperassem mais dois anos antes de se casarem, mas 4 meses antes da data marcada ocorreu a intervenção de Lorenzo que descobrira o relacionamento dos dois através de um freira da igreja de sua filha. Lorenzo tomou atitudes tais quais como mandar a tia de Fermina embora, pois acobertava o caso e levar embora consigo a filha para outra cidade. Foram mais dois anos de correspondências escondidas de Lorenzo. Passado esse tempo Fermina voltou à cidade natal, sendo um dia visto por Florentino atravessando uma rua e tendo seu 1° contato com ele passando pela vila dos escrivãos; reconheceu-o quando fora chamada de Deusa coroada, assim como ele a chamava em suas cartas. Apesar de estar emocionada achou prudente ignorá-lo com um simples gesto com a mão e um: “não, por favor, me esqueça!” Na mesma época chegou Juvenal de seus estudos na Europa, cobiçado pelas moças como sendo um bom partido; demonstrou interesse por Fermina e sendo o homen ideal no ponto de vista de Lorenzo teve o sucesso com a mesma. Os tios de Florentino resolveram que o certo seria a uma viagem de trabalho para esquecer a moça, mas ele preferiu tentar ganhar dinheiro ali mesmo. Fermina não estava feliz com o casamento, mas tinha consciência de que Juvenal era a pessoa certa pra se casar e, além disso, ela era muito apegada a seus dois filhos. Passaram-se 51 anos e no dia de pentecostes Jeremiah se suicida mandando uma carta a Juvenal (é aqui que o livro começa) com o pedido de procurar a sua companheira, que já sabia o motivo de seu suicídio; Jeremiah não queria ficar velho ! No mesmo dia morre Juvenal tentando apanhar um papagaio. Florentino estava presente ajudando no velório e no enterro de Juvenal, passando despercebido por Fermina até o encerramento das procissões e permanecendo na casa para declarar seu amor a Fermina. As visitas passaram a ser constantes, levando Florentino a virar um bom amigo do filho de Fermina, que um dia comentou da sua viagem a navio que realizaria; Florentino ciente do fato embarcou também no navio, e por influência deu um jeito de viajar a sós com ela. Depois dessa viagem eles seguiram juntos, totalizando a procura pela amada em 53 anos, quatro meses e 11 dias!

Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/El_amor_en_los_tiempos_del_c%C3%B3lera"

Cleopatra disse...

BIBLIOGRAFIA:


· Folhas mortas
· Ninguém escreve ao coronel
· Cem anos de solidão
· Doze contos peregrinos
· O general em seu labirinto
· O amor nos tempos do cólera
· A aventura de Miguel Littin clandestino no Chile
· Cheiro de Goiaba: Conversas com Plinio Apuleyo Mendoza
· Como Contar um Conto
· Crônica de uma Morte Anunciada
· Do Amor e Outros Demônios
· O Enterro do Diabo: A Revoada
· Entre Amigos
· Os Funerais da Mamãe Grande
· A Má Hora (o Veneno da Madrugada)
· A Incrível e Triste História da Cândida Erêndira e sua Avó Desalmada
· Olhos de Cão Azul
· O Outono do Patriarca
· Relato de um Náufrago
· Textos do Caribe - Volume 1 e 2
· Oficina de Roteiro de Gabriel García Márquez: Me Alugo Para Sonhar
· Notícias de um seqüestro
. Viver para contá-las (memórias)

Anónimo disse...

Bom dia!
Há pouco tempo saiu o último livro dele. Chama-se "Memoria de mis putas tristes". Não sei se foi já traduzido para o portugués. Conta a história de um jornalista idoso que decide dar-se uma prenda a si mesmo no seu 90 anos. A prenda é ter uma noite de amor com uma adolescente, de 14 anos, virgem. Ela está dormida. Por primeira vez na sua vida, apaxiona-se. Começa a falar com ela e chama-a "Delgadina"...

O melhor estudo literário da obra de Gabo é "García Márquez: historia de un deicidio" (1971) escrito pelo Mario Vargas Llosa.

Estive à procura no Youtube da canção "Isabel" de Rubén Blades,
baseada no conto "Monólogo de Isabel viendo llover en Macondo", mas não estava. Porém, encontrei a canção "Ojos de perro azul" do mesmo CD "Agua de luna".
O endereço é
http://www.youtube.com/watch?v=zxj2x_PCVAg

Sabiam que o conto de Isabel foi escrito no ano 1955, doze anos antes de "Cem anos de solidão",e que é a primeira vez que aparece na sua obra a vila de Macondo? Está recolhido no livro de contos "Olhos de cão azul"

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