Dia do Pai
É a 19 de Março.
Vivemos numa sociedade algo estupidificada em que raramente paramos para pensar.
Afinal quem é o Pai, o que é o Pai ?
A única pessoa que ganha dinheiro lá para casa ?
Ou aquele que ganha mais ?
A pessoa que passa os cheques ?
O factor de segurança ?
O carrasco de serviço quando a(s) criança(s) se torna(m) insuportável(eis) ?
O encarregado da “distribuição da fruta” ?
A pessoa distante que sai de manhã e volta à noite, tendo pouco contacto com os filhos ?
O motorista de serviço que vai levar e buscar as crianças à escola ?
Ou
É a pessoa capaz de pacificar uma alminha aflita de miúdo ?
A pessoa que aparenta ter força para defender tudo e todos do mal ?
A presença tranquila de quem sabe explicar o mundo ao filho ?
O companheiro de momentos de distensão com a mulher e filhos ?
O entusiasta que convida toda a gente para uma borgazita fora de casa ?
Depois de muitos séculos de hiper-valorização do papel do pai, assistimos nos últimos 40 ou 50 anos ao fenómeno inverso – a constante valorização da mãe e a constante desvalorização do pai.
É tempo de retomar uma posição de equilíbrio.
Com votos de que todos saibam reconhecer aos pais o seu espaço.
E de que todos os pais o saibam ocupar.
Vivemos numa sociedade algo estupidificada em que raramente paramos para pensar.
Afinal quem é o Pai, o que é o Pai ?
A única pessoa que ganha dinheiro lá para casa ?
Ou aquele que ganha mais ?
A pessoa que passa os cheques ?
O factor de segurança ?
O carrasco de serviço quando a(s) criança(s) se torna(m) insuportável(eis) ?
O encarregado da “distribuição da fruta” ?
A pessoa distante que sai de manhã e volta à noite, tendo pouco contacto com os filhos ?
O motorista de serviço que vai levar e buscar as crianças à escola ?
Ou
É a pessoa capaz de pacificar uma alminha aflita de miúdo ?
A pessoa que aparenta ter força para defender tudo e todos do mal ?
A presença tranquila de quem sabe explicar o mundo ao filho ?
O companheiro de momentos de distensão com a mulher e filhos ?
O entusiasta que convida toda a gente para uma borgazita fora de casa ?
Depois de muitos séculos de hiper-valorização do papel do pai, assistimos nos últimos 40 ou 50 anos ao fenómeno inverso – a constante valorização da mãe e a constante desvalorização do pai.
É tempo de retomar uma posição de equilíbrio.
Com votos de que todos saibam reconhecer aos pais o seu espaço.
E de que todos os pais o saibam ocupar.
6 comentários:
Caro Cem Anos,
No dia do pai, apenas consigo elogiar os pais (pai e mãe).
Até me parece que não devia existir “dia da mãe” e “dia do pai”, pois eles complementam-se diariamente.
No meu caso, muitas das tarefas que atribui ao pai são feitas pela mãe e algumas que atribui à mãe são feitas pelo pai.
Muitas vezes são os filhos que ditam quem as faz.
Caro anónimo,
Quando o pai e a mãe estão em sintonia, que é o seu caso e o meu (felizmente), as coisas tornam-se mais fáceis; a distribuição de tarefas é mais racional e a complementaridade do binómio pai/mãe é menos trabalhosa de alcançar com razoáveis níveis de eficácia.
Mas o que mais me preocupa é uma mistura explosiva da nossa sociedade que tende a amputar as relações pais/filhos:
1. Há cada vez mais casais separados, com filhos, que não sabem gerir em condições a sua paternidade/maternidade depois da separação.
2. Há uma imensa falta de preparação cívica e uma quase total ausência de uma cultura de respeito.
3. Contam-se pelos dedos os casos em que pai e mãe chegaram a acordo sobre a chamada "guarda conjunta" dos filhos após a separação do casal - estes poucos casos são os característicos de gente civilizada.
4. Mantém-se muito viva a ideia de que o pai ou mãe que abandonou a casa conjugal também “abandonou os filhos”, o que, como sabe, é um perfeito e acabado disparate (até pode ter abandonado os filhos, mas isso não é o corrente – normalmente o cônjuge que abandona a casa da família tenta manter um relacionamento saudável com os filhos), o que leva a retaliações e a contra-retaliações entre os cônjuges quase sempre em desfavor dos filhos.
Dito de outro modo e em poucas palavras: a falta de uma cultura de civilidade dos adultos continua a prejudicar muito as crianças.
Mas também, num país em que se sucedem os shows de TV em que a ignorância e a burrice das loiras bonitas é elogiada, em que os níveis de iliteracia sobem diariamente, em que a qualidade da educação desce constantemente, em que as pessoas confessam que em média não chegam a ler um livro... por ano (!!!), em que a “cultura da telenovela” é hiper-dominante, o que é que havia a esperar senão isto ?
Cem anos, meu caro admirador e quase amigo...
Aconteceu-me um acidente horrível no meu Blog
Quis apagar um comentário meu q estava repetido e errado e apaguei o seu precioso comentário!
Faça-me o favor de recolocar o seu please!!
Desde já muitas desculpas e muitos pedidos das mesmas!
Help me please!
Acho que já remediei o facto....
Mas vá lá e diga que estou perdoada!!!Para que eu me possa perdoar!
Eu, zangar-me consigo ?
Era o que faltava !
Como diz, e muito bem, sou seu admirador.
Mas admiro-a mais por coisas que vejo em si e que se calhar a minha amiga não valoriza especialmente do que pelo óbvio que toda a gente vê.
Sursum corda !
Ab imo pectore.
Concordo em absoluto consigo e a prova está aqui:
http://cleopatramoon.blogspot.com/2007/03/imputabilidade-aos-14.html
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