Leituras do passado
Estou a reler uma obra sobre Harun-Al-Rachid que me está a deliciar, por duas razões: por causa do próprio conteúdo do livro e por causa dos meus comentários feitos há 20 anos, quando o comprei.
Durante muito tempo (e por vezes ainda hoje) cultivei uma prática interessante – ir fazendo comentários à margem nos livros que ia/vou lendo.
Naturalmente que só comentava/comento livros que me parecem especialmente interessantes.
Os meus comentários de jovenzinho recém-chegado à idade da razão, são extremamente “frescos”, em todos os sentidos, mas são também de uma ingenuidade espantosa.
São dois livros em um: a pompa do califado de Bagdad e a vivacidade do jovem bem disposto que eu costumava ser.
Naturalmente que só comentava/comento livros que me parecem especialmente interessantes.
Os meus comentários de jovenzinho recém-chegado à idade da razão, são extremamente “frescos”, em todos os sentidos, mas são também de uma ingenuidade espantosa.
São dois livros em um: a pompa do califado de Bagdad e a vivacidade do jovem bem disposto que eu costumava ser.
2 comentários:
Sabia que ha uma lenda árabe que diz que quem leia inteiro "As mil e uma noites" morre? Só tinha de pôr uma canção de Eduardo Paniagua para o post ser perfeito. Eu dantes gostava muito da cultura árabe e Al-Andalus, até fiz dois anos de filologia árabe.
Eu pensava, O Cem esqueceu o blog, mas ele estava perdido pelas ruas de Bagad com o jovem príncipe.
Calminha aí, ó Neves.
Eu, com o Harun ?
Só com cueca de lata reforçada, querida amiga, pois há certos vícios sobre os quais pretendo morrer estúpido...
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