Publicozinho
Dantes comprava o Público quase todos os dias.
Depois a qualidade começou a decair, a decair.
A certa altura cheguei à conclusão de que comprar o Público era um exercício de masoquismo – tudo aquilo desagradava e o pouco de útil que lá vinha também vinha em todos os outros jornais, mais baratos e menos atreitos a “jornalismos de causas”.
Há muito tempo que deixei de o comprar, portanto.
Oiço agora algumas vozes difusas queixando-se de que o Público mudou, aumentou as fotografias e tornou-as mais vistosas ao mesmo tempo que vão diminuindo os conteúdos.
Não é para admirar: um jornal que despede jornalistas seniores e contrata estagiários para os substituir afunda-se a pique na escala da qualidade.
Aquilo que em tempos foi um jornal de referência transformou-se numa boa trampa.
A certa altura cheguei à conclusão de que comprar o Público era um exercício de masoquismo – tudo aquilo desagradava e o pouco de útil que lá vinha também vinha em todos os outros jornais, mais baratos e menos atreitos a “jornalismos de causas”.
Há muito tempo que deixei de o comprar, portanto.
Oiço agora algumas vozes difusas queixando-se de que o Público mudou, aumentou as fotografias e tornou-as mais vistosas ao mesmo tempo que vão diminuindo os conteúdos.
Não é para admirar: um jornal que despede jornalistas seniores e contrata estagiários para os substituir afunda-se a pique na escala da qualidade.
Aquilo que em tempos foi um jornal de referência transformou-se numa boa trampa.
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